terça-feira, 28 de junho de 2011

E dizem que fazer arte é utopia...

Então vamos ver no que vai dar
Se a vontade fala mais alto que a razão ou se a razão é o próprio desejo
E o desejo rege a boa vontade
Ou ainda se o cachimbo realmente deixa a boca torta


Bom, é verdade que no Brasil e principalmente na Bahia a produção de arte é desordenada, demasiadamente confusa, mas não irremediavelmente imutável.

Dizem estudiosos, entendido no assunto que uma “coisa” é realmente boa quando se tem a maior parte das pessoas a favor dela. O que atestaria o selo de qualidade seria então, o valor quantitativo em termos de pessoas que já viram e se afinizaram (mesmo que “osmoticamente, como na mídia).

Uma marca de roupa pode ser a melhor desde que a mídia faça a população ter a vontade de comprá-la, consumi-la mesmo que não perceba a imposição por detrás de casa milésimo de segundo em seus comercias de impor essa compra em favor de seus cofres.

Sendo estratégia de marketing ou não, funciona, e muito bem, obrigada. A busca dos milhões está aí para todos e isso não é pecado. Mas, e quanto aos que tem a mesma capacidade intelectual e menos oportunidades (mas ainda assim a mesma capacidade intelectual)? Vítimas ou acomodados?

Os discursos a respeito de qualidade, produtos oferecidos, cultura inserida à sociedade que está à margem da sociedade tudo isso também gera lucros. Depende de como se faz e como diria o velho ditado “de grão em grão...”

A verdade é que domina a hierarquia dos aproveitadores, oportunistas e já bem vividos e estudados inserindo sempre as mesmas porcarias nos menos atuantes e que mesmo com a mesma com essa capacidade intelectual compatível se acomodam e contentam com a propaganda mastigada e regurgitada do que devem ou não consumir.



Calma, eu não Fuji do assunto, ainda estamos falando de arte, cultura e educação... Brasil, Bahiaaaa...



Quando se tenta fazer algo para mudar esse fato se escuta de tudo, amigos dizem: “Você é louca, vai trabalha só e não vai mudar nada!” ou dizem ainda, “Arte na Bahia? E isso existe?”

E quando se vem de uma Universidade que de tradição européia só tem o nome isso se torna ainda mais estreito, agora pense com um sotaque daqueles carregados, bem abaianados e fale: Escola de belas Artes da Universidade Federal da Bahia!!!  Ainda assim, soa bonito, não é? Universidade Federal! As falhas não acontecem só aqui.



Então eu digo que tem sim como mudar o pensamento da população, da sociedade... Digo que tem como fazer, produzir e promover arte e cultura. Assim mesmo do jeitinho que retrucam, e condenam. Além de fazer a população provar e consumir tudo isso e de forma voluntária.



Digo-lhes que a diplomacia ainda é a melhor negociata e a capacidade de evolução é para todos e a desistência das tentavas se dá para os tolos e preguiçosos. Condene-me se achar que estou errada e acompanhe-me se tiver a mesma linha de pensamento. Mas ainda assim se estiver confuso, releia o texto por que no meio do caminho você se encontra.



E mesmo ébrio...


 Foto: Matilde Santos

Penso
Tenso
Distraidamente me atenho do que não poderia
Logo depois
Percebendo o emaranhado
Provando do veneno solto
Penso
Tento
O que se perdeu
O que se deu
Um dia tudo muda...


sexta-feira, 10 de junho de 2011

O EM, apresenta: Literatura de Cordel & Bule Bule "O Mestre Cordelista"





Uma justa e merecida homenagem ao Mestre Cordelista Bule Bule será realizada no dia 25 de Julho na Biblioteca Pública dos Barris.
A contribuição de Bule na Cultura Nordestina deve ser tratada como fato e parte da História no Nordeste Brasileiro!!!