domingo, 12 de agosto de 2012

Poesia não tem nome


Enquanto pedra
Enquanto pedra que brota flor
De candura inigualável e rigidez necessária
Se posta como rocha
Seu despetalar proposital e escolhido

E gosto, gosto quem derrama a própria conduta se desfazendo a rigidez proposital de defesa de sua opinião e jeito intangível de ser para que por fim a mão se abra e ao outro se assista. O que parece ou quem parece frio no ato de ser plenamente a si, guarda calor, fogo, guarda o que de melhor se possa esconder para que, por fim, possa-se ofertar.

Encanta-me que faz dos próprios auriculares um portal do conhecimento e que em uma ocasião oportuna profere as palavras especifica e detalhadamente escolhidas como setas indo para o alvo correspondente. Qualidade de poucos, poesia para muitos!

Pequena morena, sensualmente forte e também frágil (aparentemente).
Matem a irmandade generosamente por saber, não que precisa, mas que, precisamos de seu encantamento profundo e tórrido.

Orgulho-me de sua sapiência ainda que recém estrelado e não menos valoroso que o mais veterano dos saberes.

Orgulho-me do seu dedilhar nas boas canções solares, nas morenices encantadoras de ser um sol, nas jogadas d’água como quem lava’lma, lava-se por inteiro...

Não por ser portadora de sujeira crônica de si, e sim por intolerância de micro impetidores da fluidez da vida.

A quem nunca sai de mim por ser parte, por ser franco, por ser tão, e de tão ser se faz mais, melhor, se é...

Meu pequeno sol
Meu pequeno grão
Meu grandioso Mar de boas possibilidades.




À J.