segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ok! Me rendo ao Leleke lek lek





A um tempinho atrás eu critiquei (no facebook) a música do Leke lek lek e a postura de quem estava postando uma música que, ao meu ver era inconsistente e vazia culturalmente que, não trazia informação construtiva. Me disseram que era música pra balançar (coisa que eu concordo) e que eu deveria deixar passar. Ainda assim eu retruquei a respeito da diferença de uma música bem letrada e construtiva  como manifestação cultural que realmente diga alguma coisa.

No início do mês eu li uma reportagem da Folha de São Paulo que dizia que duas produtoras estavam lutando pelo direito de usar as músicas e o grupo dos meninos cariocas que estouraram com o Leke lek lek, já que duas grandes companhias queriam usar em seus comerciais a música. Eu entendi uma situação social e também econômica por trás de algo que me irritava (por mera arrogância de minha parte em achar que possuo critérios suficientes para julgar a manifestação da arte de alguém, ainda que não me agrade, coisa que eu não sou de fazer, mas caí no erro e fiz), e que agora eu entendo tanto o fenômeno da música estourar,  quanto o pedido de relaxamento em um julgamento severo e tenso de minha parte.

Minha postura geralmente não é de julgar comportamentos ou manifestações artísticas a não ser que ela venha pautada da falta de ética, de humanidade ou injustiça, mas eu julguei por achismos e agora digo que, minha opinião é contrária a que defendi anteriormente e vou dizer os motivos.

A mais ou menos 2 meses atrás eu vi uma mãe com seu filho ainda de colo em uma roda de pagode, isso acontece muito e creio que seja inadequado para crianças essa e tantas outras situações como  acontece nos bailes de Funk carioca. Além do tratamento referido a nós mulheres nas letras dos pagodes baianos. Tudo isso me faz querer as coisas de maneira diferentes, menos agressivas e depreciativas. Porém, realizo para um fato, o cultural, o das manifestações naturais de acontecimentos no cotidiano das pessoas que, ao longo do tempo, torna-se a cultura de um povo. Aliás, independente do tempo, é cultura e negar isso é também negar boa parte da população (a maior parte dela na verdade) brasileira. Isso me fez reflatir mais a respeito dessas manifestações populares, e como eu estava dizendo acima, ler a matéria da Folha me fez refletir a respeito do alcance da música desses garotos (que não possui letra instrutiva, mas que também não degrada), ver a disputa pela música (nota-se claramente o interesse pelo dinheiro - os interesseiros partirão de todas as áreas e disputas como essas vão acontecer sempre) dos garotos que possivelmente poderão ter - agora - melhor instrução para produzir sua arte e que provavelmente ajudar suas famílias, amigos e possivelmente até a sua comunidade. Isso me fez perceber que eu e nem ninguém pode julgar algo que não se conheça a fundo, que não se pode ter preconceitos - coisa básica -com o que não causa um malefício de fato ainda que não traga uma construção a olhos vistos ou “ouvidos escutados”.

Outro fato que me fez refletir foi, ler uma carta-resposta da estudante Mariana Gomes direcionada à repórter Rachel Sheherazade  do SBT (e que eu partilho de sua opinião em muitos assuntos), que se popularizou por suas críticas centradas, coerentes, “classudas” e ferinas na maioria das vezes. Com muito humor ela responde a uma crítica dura feita pela reportar que, sem fundamento destila sua opinião em relação à Dissertação que defendeu a estudante, que leva o seguinte título: “My pussy é o poder”. Eu não sei o conteúdo da Dissertação, não posso falar mais a respeito, mas o assunto de fato não é esse, e sim o do prévio julgamento de um mundo que não conhecemos de fato e por compararmos ao nosso acabamos sendo injustos. Pude perceber que há um erro recorrente em quem tenta se posicionar sempre em relação aos acontecimentos de uma sociedade em geral. Caímos no erro do próprio erro, simples. Julgar para se ter o que falar já que a postura é de ter sempre uma opinião por acharmos que sabemos tudo, ou por termos realmente que responder sempre a perguntas que, muitas vezes (na maioria delas) nem sabemos as respostas. Ou por ignorância simples mesmo, por desconhecermos fatos relevantes do lado oposto ao que conhecemos/ que não deveria ser o caso, nem o dela, nem o meu.

Fui a muitos shows de pagode já com irmãs e amigas (NÃOOO SOUUU TÃOOO SÉRIA OU CARETA ASSIIIIIM - não mesmo), mas não gosto das letras, não sou de dançar até o chão, mas acredito no ritmo rico que possui. No funk tem aquele ritmo das batidas, eu creio que haja um exagero nos volumes e gritos, também não gosto das letras, arrocha e músicas bregas não fazem meu estilo, eu realmente não curto muito o "apelo" popular, mas eu sei que fará o de muitas pessoas que curtem uma “dor de corno” escutando cláaaaaaassicos da música que realmente ouve é quem gosta tem costume de escutar. Isso não me faz especial, ou melhor, nem faz quem escuta, ter um gosto menos apurado ou ser mais rico cultural e intelectualmente, já que da cultura popular só entende mesmo quem vive e muitas vezes a vivência FALA MAIS de que o academicismo ou o mundinho que muitas vezes vivemos.


Fica aqui a minha retratação em relação ao Leleke lek lek e digo que não se tratou de julgamento por origens e sim por  um desejo (por achar que a música não referida não possui esse papel) de querer ver a cultura chegar a quem não tem o direito à educação de qualidade e a se manifestar de forma construtiva, sem negar a vivência que cada um possui.


Ps.: O motivo maior da minha retratação foi escutar minha mãe cantarolando o Leleke lek lek. Bom, se até a minha mãe (sempre tão sábia) mostra-se abrangente e receptiva ao apelo popular... (Zuando, mas foi verdade!)



Eu mudei minha opinião depois de muito ler, escutar e me atentar para fatos. Ter pontos de vista próprios é importante, mas saber reconhecer um erro de julgamento é ter tolerância e creio que relatar isso seja exemplo de como podemos procurar compreender a diversidade que nos cerca e fazer isso sem culpa.


Sigo tentando aprender e fazendo a minha parte... Aaaaaa Leleke lek lek lek lek, aaaaaaaaaaah... 



E para completar o post, eu recebi essa semana de um grande amigo o link de uma paródia do Leleke lek lek que me fez quase “estourar” de tanto rir. Repassando, boa gargalhada!!! 







*

terça-feira, 16 de abril de 2013

CAMPANHAS BEM FEITAS E REAIS - a Dove me encanta!






Realmente a Dove encanta pela sensibilidade e diversidade em suas campanhas. Esse comercial não é um comercial apenas, é uma forte campanha de afirmação da beleza da mulher. Sutil, delicada e simples. 

Perfeitinha!


EM_Cultural


Meu Xodó, minha empresa, minha arte... Para quem tem curiosidade a respeito dos meus trabalhos como profissional no mercado de trabalho. É dessa forma... arte e trabalho no mercado consumidor (de cultura) se forem bem direcionados, dá pé!!!


Arte: Thais Mota



EM_Cultural

Agência Independente, a EM_Cultural é revisora de textos e projetos culturais, pesquisadora e analista do mercado de Arte Contemporânea. Não se trata da inserção de arte no mercado pra simples vendagem, trata-se de suporte e embasamento teórico para o desenvolvimento de trabalhos artístico-culturais em linhas específicas que são determinados pelo próprio cliente. A EM_Cultural avalia, além dos acontecimentos no circuito artístico no mundo, as formas de expressões mais pungentes a fim de traçar as linguagens de comunicação entre o expectador e as obras produzidas em nosso tempo sem perder as referências das expressões de períodos anteriores ao nosso. Arte para ser consumida como arte, linguagem e produto cultural.


Ø  Revisão de textos e resumos.
Ø  Releases de artistas, exposições e eventos artístico-culturais.
Ø  Apoio em produção teórica em exposições e projetos.
Ø  Produção de Portfólios e preenchimento curricular do artista.
Ø  Suporte e indicação de designers gráficos para projetos gráficos e fotógrafos para registros e alimentação de Portfólio.
Ø  Links entre empresas e artistas para contratação por cadastro prévio.
Ø  Divulgação e ampliação de trabalhos artísticos e produtos culturais.
Ø  Suporte na produção de imagem pela contratação de profissionais.
Ø  Arte documental e ilustrações, oficinas, apresentações e registros em técnicas plásticas e visuais para empresas contratantes (consumidoras de arte).



Contato:








O Grande Carandiru (MUNDO)




Fui dormir ontem com a sensação de que o mundo acabaria nessa manhã. Juro que, eu sempre tão otimista, me perguntei se realmente as coisas fazem sentido. Quais “coisas”? ah! Essas todas, todas elas, tudo o que vem acontecendo, as grandes novidades. Há sempre uma novidade no terrorismo, nas técnicas dos assaltos, nos desentendimentos no trânsito, no surgimento de novas tipologias de serial killers sociais, de babás que matam quando deveriam cuidar... Enfim!

Não cabemos mais no mesmo espaço, o mundo está realmente apertado e a tendência é piorar, não sabemos mais lidar uns com os outros nessa superlotação e o que nos resta é sobreviver. Eu não sei se vou concluir de boa forma esse pensamento, mas realmente amanhecer hoje não mudou ainda a minha sensação de que tudo irá explodir.

Parece que estamos em uma grande gaiola, aliás, uma grande penitenciária, com suas regras hierárquicas, seus comandantes egocêntricos ligados diretamente à bandidagem, os pobres moribundos em sua maioria que se despem de seu próprio ser para sua sobrevivência, a corrupção de quem deveria ser o cuidador e se corrompe tanto quanto ou mais do que os que foram penalizados. Todos condenados perante as próprias justiças e injustiças, fadados ao ilícito e cômodo comportamento coletivo do bom e velho “jeitinho”, ou ao grotesco “sai da frente, aqui quem manda sou eu”.

E na ordem dos comandos hierárquicos estão os chefes (políticos) das facções, os grandes representantes nas cadeias e seu poderil que, visa sempre mais, com vocações territorialistas. Aqueles que, comem bem, tem regalias, e dormem com suas esposas, pois, voltam para suas casas ao cair da noite como se a cadeia fosse seu local de trabalho. Quanto aos presos do meio, os no meio da hierarquia, a esses fica mesmo o intermédio entre o querer sair da atual condição sem voltar ao passado, e o querer ascender ou quem sabe ocupar o lugar de seu chefe no comando. Aos da ponta, a grande maioria (como sempre), bem, a esses ficam reservadas as batucas de cigarro, as dívidas alheias, os crimes mais “chulés” e os serviços mais pesados. São os primeiros a morrer!

Quando as rebeliões acontecem e os grandes chefes resolvem ganhar espaço, expandir seus negócios, aplicar na “bolsa do crime”, na linha de frente, com seus colchões prestes a arder chamuscados, os de base na linha da hierarquia no sistema prisional. Cantam satisfeitos por defenderem seus líderes, com o sentimento de que estão organizados e de que tudo pode mudar, avançam mesmo que seus medos os façam paralisar na MARCHA PARA OS CASSETETES DOS DIREITOS HUMANOS!
De cima, quem avista no comando sorri, na verdade, gargalha como quem constata o jogo de manobras psicológicas a que submete aqueles que sempre tiveram a vontade de se regenerar e sair da cadeia, aos bons comportamentos até que usados como escudos humanos e passaram a se condenar de verdade, geralmente à morte.

Ah! E esses mesmos de base, geralmente são presos condenados por crimes menores, mas devido do sistema carcerário tão pautado na diversidade (ironia cruel), foram obrigados a conviver em uma sela onde deveriam “morar” 8 e moram 60 e misturados a grandes (pelos seus feitos mais horrendos) criminosos do crime. É a luta da convivência diária.

No presídio, o único momento em que as coisas parecerão mais justas, será no momento do “banho de Sol”. Onde todos sentirão saudade de casa, todos se julgarão menos “bandidos” do que um dia foi considerado ou se tornaram, e a hierarquia parecerá menos injusta.  No pátio também tem muita morte, sabe? Mas tem o Sol, e isso muda tudo.

Voltando às regras de convivência do “Grande Carandiru” (Mundo), as hierarquias continuam valendo, e as penas serão cumpridas. E ainda que, quem deveria ficar mais tempo saia mais rapidamente que o previsto, e quem deveria ficar pouco, permaneça por um tempo suficiente para se tornar outra pessoa.

E no resumo da obra de um Cineasta maior que, filma um longa sem texto definido ou ações programadas.
Há quem espere a liberdade e por ter se corrompido saia do sistema ainda mais confuso e violento, com sede de causar ao resto (que ficou de fora) o mesmo que lhe foi causado. Há também quem saia com a sensação de que precisa mudar e deixar o passado para trás, mesmo que tenha vivido “dias de cão” e que até as mãos de sangue sujou um para defender a própria vida, e é nesses que uma coisa melhor fica. Parece que a lembrança do Sol os fez refletir, entender de que por mais que a superlotação e aglomeração, além das hierarquias injustas promovam benefícios específicos para pessoas específicas na cadeia, ainda assim, as revoluções podem e devem acontecer. Vai ver é por isso que o dia é mais longo que a noite.

Aos que, de fora do Grande Carandiru ficam, a impressão é de que, são anjos e demônios com linhas de comando para marionetes. Mais uma prova aos que saem do grande sistema ao cruzam o portão de ferro.

Vai saber, parece mesmo uma grande ficção!



Imagem - WEB


segunda-feira, 15 de abril de 2013

BEM ASSIM...




Agente nunca sabe onde vai dar
Nunca sabe se vai dar
Mas deixar de sentir é inevitável
_______________________ *_*





*_*  _______________________________________

Vai dizer que não sentiu?
Vai dizer que não entendeu?
Que não me olhou dormindo e não me notou te olhando?
Vai dizer que não percebeu?
Que não notou que me arrebatou que, me pegou de jeito que, me desnorteou apenas com um sorriso?
Vai sonhando, vai dizendo, vai afirmando
Desafirmando, desdizendo, acordando...
Vai.

Vai dizer que não entendeu que eu sinto seu toque
Que sinto sua pele na ponta dos meus dedos
Que noto seu cheiro
Que meu riso corre solto com suas piadas tão bobas e gostosas
Vai dizer?

Eu vou dizer...

O cheiro da pele
O gosto do beijo
As sensações da tua mão
O riso arrancado
A febre o choro de prazer
Seu sono velado
Seus olhos serrados
Sua boca quieta
Seu peito quente
Sim, senti!

Digo mais...
Senti, e sinto...
...Suave,
Eu sinto!
E quero mais.






Só querer cuidar, te proteger,
Esquecer, lembrar,  te amando.

Se esconder, brigar sem perceber
Depois, chorar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã
Pro dia deitar sonhando.

Só querer, cuidar, te proteger,
Esquecer, lembrar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã
Pro dia passar sonhando, sonhando, sonhando...










sexta-feira, 12 de abril de 2013

EXORCISA/PASSADO/EXORCISA/PRESENTE - DITA-DURA











(Caetano Veloso)

"Não tenho nada com isso, nem vem falar
Eu não consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parece ser exótica

Mas acontece que não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu, não deu
Acho que nada restou pra guardar ou lembrar
Do muito ou pouco que houve entre você e eu

Nenhuma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que pede pra se cantar
Sou o que soa, eu não doura pílula

Tudo o que eu quero é um acorde perfeito maior
Com todo mundo podendo brilhar num cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Em outras palavras, sou muito romântico

Canto somente o que não pode mais se calar
Em outras palavras, sou muito romântico

Nenhuma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que pede pra se cantar
Sou o que soa eu não doura pílula

Tudo o que eu quero é um acorde perfeito maior
Com todo mundo podendo brilhar num cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Em outras palavras, sou muito romântico

Canto somente o que não pode mais se calar
Em outras palavras, sou muito romântico..."





Só pensando...


Nem sempre uma imagem precisa ser tão objetiva pra dizer o que representa.
 

Vejo comentários de amigas, de amigos, das irmãs, percebo as atitudes das pessoas, a forma como elas agem, a forma como elas acham que devem agir ou como se perguntam, perdidas, como ser em relação ao outro.

Sempre que vejo ou noto essas questões me pergunto como seria se na prática se as pessoas agissem como elas gostariam que os outros agissem com elas, acho que, nos magoaríamos menos, que nos proporcionaríamos menos decepções. E decepções também seriam em menor número se não esperássemos nada em troca do que déssemos a ninguém.

O não dar o que não se deseja refere-se ao nosso caráter e índole. O não praticar o que não nos faria bem com o outro é ponto de partida para sabermos a medida do que poderíamos praticar de errado em relação a outra pessoa e possivelmente a nós mesmos

O não esperar nada em troca é a prática do desapego sem desapegar, do egocentrismo sem cobrar, por achar que as pessoas lhe devem algo, e a medida entre o bom orgulho de saber ser livre de amarras que possam prender as pessoas por uma obrigação de companheirismo de qualquer natureza. O que tiver que ser, será por ímã, por mútua atração e vontade.

Dentre todas essas conjecturas, o que para mim se revela são duas palavras que, independentes da época da vida, ou do período da história da humanidade, teremos como tarefa o equilíbrio desses dois sentimentos: o ORGULHO e o EGOÍSMO!!!

Pensar em como a pessoa se sente quando agimos de uma determinada forma, ou com as nossas atitudes, e ainda, com a falta delas (as nossas atitudes), isso já deixaria as coisas mais suaves no convívio do homem com o homem, da mulher com a mulher, ou na mistura de todos os gêneros, gostos, orientações ou opções em todas as situações diversas da vida.

TOLERÂNCIA, ainda que respeite seu próprio “tempo”, não se pode esquecer do “tempo” alheio!

 

_Uni/Dades__


Mês passado eu terminei uma escultura, mais uma das Unidades, e alguns comentários foram feitos, bem como indagações a respeito da estética e da representação ou representações desses trabalhos que ainda estão em desenvolvimento plástico. Eu resolvi explicar (mesmo não gostando muito de aparecer em vídeo com minha timidez aparente), mas o que me moveu realmente a comentar meus trabalhos foi a forma como as pessoas sentiram e sentem essa produção e de uma forma que me deixa feliz e com mais responsabilidade de apuração nessa técnica que, vem sendo aprimorada a cada peça feita.

No vídeo eu falei da troca humanizada e orgânica com a parte ainda mais robotizada pela dureza da secagem do biscuit depois. Bom, a intenção era de informar como as peças tem todas essas características estéticas e como o biscuit possibilita passear pelo programado (endurecido), o humanizado e orgânico.

Gente, ainda são estudos, eu não tenho essas peças como prontas, como acabadas, mas gosto do rumo que elas vem tomando. Sempre com vontade de aprimoramento, de aprendizado e de mostrar através do meu olhar como eu nos vejo. 

E como eu digo: Somos muitos em um só, todos com nossas peculiaridades, porém, iguais. Unidades de muitos!


Sou engraçada em vídeos (ha!), mas prometo fazer mais com os processos dos trabalhos. É só um "videozin"!!!!




PS(zinho).: Quem vê até parece que sou muito séria assim/ Só nas horas das responsabilidades, as Unidades pra mim significam processos, fico séria mesmo! :P


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Arquitetura da Destruição - Artista Frustrado é um perigo!



Em meio aos trabalhos e leituras aqui, lembrei de um documentário histórico e que faz lembrar as aulas de Estética e Teoria da Pintura da Academia de Artes, "Arquitetura da Destruição", me faz lembrar também que personalidades frustradas quando ruins, são um perigo (se forem dotadas inteligência incomum, mais ainda). São quase duas horas de filme que mostram como Hitler se utilizou das artes para construir seu Império da Morte, pesado e intenso,  cruel, mas creio que seja construtivo no sentido do conhecimento histórico.

Frustrado por não ser um exímio artista, amante das artes, Adolf Hitler eliminou o que lhe foi conveniente e manteve o que julgava ser bom. Mandou que tantas outras "obras" fossem criadas e em meio a tudo isso, o seu massacre seguia.

 
*A legenda fica do lado esquerdo abaixo, na barra da tela do filme. Bom Doc.!!!




 
 
"Undergångens arkitektur (Arquitetura da Destruição) é um documentário produzido e dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, que trata do uso da arte e da estética pela Alemanha nazista. Foi lançado originalmente na Suécia em 1989."
 
"A narrativa do documentário é feita por vezes de modo irônico, tratando Adolf Hitler como uma pessoa frustrada, 'limitada intelectualmente' e cujos projetos por vezes eram por vezes de "resultados amadorísticos". Logo no início Peter Cohen apresenta Hitler como um arquiteto e pintor frustrado por sua não-admissão na Academia de Artes de Viena, criando uma subseqüente obsessão pela Antiguidade Clássica, Richard Wagner e Linz, sua cidade natal."



DO POSITIVO





O conto do objetivo
Do positivo
Do vá em frente
Representa a si
Por singularidade
E ainda que contraditório
É sempre
Afirmativo
Positivo
Quase operante
Ainda que
Café com pão
Ou pão com ovo
Há de se degustar
Positivo
Quase operante
Por que amanhã
Pode ser
Ovo com pão
 

 

BEM VINDO!

À tua volta
Dando três passos para trás, descobriu que havia um rumo diferente do habitual. Recusou involuntariamente como quem atraído por um ímã o caminho convencional que, exigia apuro, lida, e sapiência para ser seguido. Não era culpa sua!
Sete dias de longa caminhada, mesmo  se beneficiando do conforto no caminho paralelo, percebe que, o caminho alternativo  era quimera. Teve então que retornar, e retornando ao velho caminho, ainda que, em meio a todos os enfrentamentos, estava vivo. Podia apalpar, cheirar, mascar, sentir e até expelir.
Caminhos reversos podem ser apenas um atalho para se voltar ao caminho que sempre foi seguido, não que, não haja alternativas, mas o sabor das frutíferas, não é o mesmo.
 
BEM VINDO!


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Testes de modelagem UNIDADES 3D

Traduzir desenhos em escultura não é tarefa tão fácil assim, até mesmo para quem tem muita habilidade com as diversas técnicas escultóricas. Confesso que desenhar para mim é algo feito de maneira desregrada, sem medidas exatas, quebrada nas formas, pois, eu não sei aprisionar uma forma realista e tive que aprender a lidar com isso.
Minhas inclinações escultóricas seguem a medida dos meus desenhos, naturalmente isso acontece com todo artista que traduz trabalhos plásticos.
Meu desrespeito acaba onde meu desejo de expressão começa. Nunca sabemos ao certo no que resultará, projetos nem sempre são seguidos da forma planejada, e muitas vezes o sentimento do momento molda as peças. Afirmo que as UNIDADES são testes, são preparatórias plásticas e estudos de materiais para desenvolvimento de trabalhos futuros.
Eu não tenho presa, muito menos, me acomodo. Respeito a minha necessidade de produção bem como a total ausência dela. Sou crítica em demasia para com a minha produção e o que ela trás consigo de mensagem, mas, confesso que ainda que, ela venha pautada em estudos, às vezes nem eu mesma entendo as formas que produzo (por mais que saiba explica-las).
Está aí, mais um ESTUDO em projeção de desenho para modelagem em 3D.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 
 
*
 
 
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

A "Pele Negra" tem mais vida


Juntei algumas fotografias minhas mais antigas com outras que acabei de "tirar", fotografias essas que mostram o meu apreço por algo que me inspira e cala de admiração. Claro que não se trata apenas da pele como pele, é bem mais que isso. A Pele Negra, com todos os seus significados e em todos os seus sentidos, forte e delicada.

A Pele Negra tem muito mais vida!




#Pena que algumas não estão em alta resolução como são as originais, algumas mais antigas se perderam em meus arquivos, mas eu as deixei em tamanho original.#  Eu não sou fotógrafa profissional, sou uma curiosa da fotografia e a utilizo como instrumento das artes visuais em suas diversas funcionalidades. Vale a ressalva!#

Fotografia Digital
Fotos: Tilde Santos

































Modelo: Josemar Oliveira








Modelo: Samuel Saousa



segunda-feira, 1 de abril de 2013

AOS SUBSTITUIDORES






Pela substituição de algo por outro
Perde-se
Sem garantias de troca
Quando antes
Antes tudo tinha
Ou teria


Ao julgamos o simples pelo vislumbre
Esquecemos que o vislumbre é apenas um reflexo
Apaga
Se vai
E deixa só
Rastro


Valorar o que se tem nas mãos é preciso

Olhar para cima
Olhar para cima é diferente de subir aos céus
Há de se engrandecer primeiro
E só se engrandece pela raíz
Galhos soltos não se sustentam no ar

Ou, suportam apenas o próprio peso

Antes mesmo da raíz se formar
(Re)Comece pelo grão!