Enquanto
pedra
Enquanto
pedra que brota flor
De
candura inigualável e rigidez necessária
Se
posta como rocha
Seu
despetalar proposital e escolhido
E gosto,
gosto quem derrama a própria conduta se desfazendo a rigidez proposital de defesa
de sua opinião e jeito intangível de ser para que por fim a mão se abra e ao
outro se assista. O que parece ou quem parece frio no ato de ser plenamente a si,
guarda calor, fogo, guarda o que de melhor se possa esconder para que, por fim,
possa-se ofertar.
Encanta-me
que faz dos próprios auriculares um portal do conhecimento e que em uma ocasião
oportuna profere as palavras especifica e detalhadamente escolhidas como setas
indo para o alvo correspondente. Qualidade de poucos, poesia para muitos!
Pequena
morena, sensualmente forte e também frágil (aparentemente).
Matem
a irmandade generosamente por saber, não que precisa, mas que, precisamos de
seu encantamento profundo e tórrido.
Orgulho-me
de sua sapiência ainda que recém estrelado e não menos valoroso que o mais
veterano dos saberes.
Orgulho-me
do seu dedilhar nas boas canções solares, nas morenices encantadoras de ser um
sol, nas jogadas d’água como quem lava’lma, lava-se por inteiro...
Não
por ser portadora de sujeira crônica de si, e sim por intolerância de micro
impetidores da fluidez da vida.
A quem
nunca sai de mim por ser parte, por ser franco, por ser tão, e de tão ser se
faz mais, melhor, se é...
Meu
pequeno sol
Meu
pequeno grão
Meu
grandioso Mar de boas possibilidades.
À J.