domingo, 14 de agosto de 2011

*Ser pai*

Da simplicidade à complexidade de gerir, de Ser... Amplo e significativo!  Ser Pai, Mãe... Filho (a) é bem mais complexo que um dia de comemoração. É de Ser em de toda uma existência.


Ser pai from cpfl cultura on Vimeo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

*Encontro*



O que me faz bem é ter quem me faça bem sempre perto, mas isso não implica a uma breve distância lógica, uma distância em horas, minutos, milésimos de segundos. Mas em uma distância rítmica, ilógica sim, confusa de tão clara e sutil de tão direta.

E seu balançar se fazem desajeitado, confuso e pesado.
Seu canto rouco me alcança, me agride e isso é bom.
Agride doce, suave... Agride
Desafino errôneo
O idiota doce, de tão sábio que se faz bôbo.

Cabelos propositadamente desalinhados
Joelhos encontrados e andar bucólico
Assim se faz
Andar desnudo

Faz-se perto, presente
Por amor
Delicadamente dramático
Poético
Poético a lá Clarice, ale Gregório
Lucidamente ébrio
Trêmulo nas palavras tão decididas

O que guarda ainda a sua inocência
Inocente
Lindo
Vivo
Terno

Um livro. Um lindo livro de capa macia, bem trabalhada com ternas e cores de fogo.
Que diz o não dito, que ilustra o que não se é ilustrado.
Finas folhas alternando com grossas letras
Letras garrafais e desorganizadas
Não o levo no bolso
Nem cabe na cabeceira
Mas voa em meu peito
Marca minha alma.



À Lordello
*

Em teu vôo não há fuga*




Guerreiras não fogem

Repousam suas asas
Em brando fogo
Alheia à guerra
De dentro para fora
E dessa não foge...

Deixo o que devo, levo o que posso
Guerreiras Negras, Lindas
Liras
De sangue-puro
De sangue... De fogo
Quando amanhece o dia
Refazem a pluma
Ateiam
O fogo... Natural
Removem as cinzas
Estalam os ossos
Abrem as asas
Levantam vôo

Haaaa, que Vôo!



*

domingo, 7 de agosto de 2011

*A ÁRVORE DA MIZÉRIA*





A ÁRVORE DA MISÉRIA (PB, 1998)

Direção e produção: Marcus Vilar
Genero: Ficção
Formato: 35mm / P&B
Duração: 12 minutos
Elenco: Sóia Lira, Everaldo Pontes e Nanego Lira

Sinopse: A gananciosa e avarenta Dona Miséria recebe a visita inesperada
da Morte. Este é um dos filmes mais expressivos da produção nordestina,
nos anos 90. Com uma narrativa clara, auxiliada pela fotografia P&B em
tons expressionistas de Jane Malaquias, o filme atualiza com encanto e
fascínio uma conhecida história popular que traz reflexão sobre um dos
temas recorrentes na arte nordestina: a miséria.

Marcus Vilar é paraibano e formou-se em cinema pelo
Atelier de Cinema do Núcleo de Documentação Cinematográfica da
Universidade Federal da Paraíba na Association Varan de Paris (França).
Realizou vídeos premiados, como Sertão Mar, Som do Barro e À Margem da
Luz. Seu novo filme, A Canga (35mm), está em fase de realização.
É diretor de produção da Coordenação de Extensão Cultural da UFPB.

Prêmios:

Melhor Filme - Festival de Recife 1998
Melhor Fotografia - Festival de Recife 1998
Melhor Fotografia - Guarnicê do Maranhão 1998
Melhor Música Adaptada - Guarnicê do Maranhão 1998
Melhor Argumento - Guarnicê do Maranhão 1998
Melhor Atriz - Jornada da Bahia 1998
Melhor Fotografia - Jornada da Bahia 1998
Melhor Música - Jornada da Bahia 1998

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Acontece



E de repente tudo muda

Foi-se Julho
Revisões
Final e início, porém, meio
Uns mudam
Outros... Eles mesmos
Dividem o indivisível e separa o que parecia inseparável*
Tornam-se mais duros, mais moles, mais duros...
Reflexivos e poéticos
WEB Poetas! Heee!
Vontade de dever
Dever e não pagar
Rever
Ater
Projetar
Retomar

Naaada de NOVO*
Bem... A vida continua...


  *Prazer, eu sou Joio!
          
   *Desprazer, Trigo!

                                             

Ps.: Isso não é poesia, nem sou boa para isso*
(não consigo aprisionar palavras, tampouco meus pensamentos)