domingo, 20 de março de 2011

José Antônio Saja Ramos Neves Santos

Uma assumidade da Filosofia na Bahia, com 57 anos e 36 de carreira Saja, como é carinhosa e respeitosamente conhecido é um dos intelectuais que mais trás uma contribuição direta na formação de acadêmicos, sobretudo nas áreas de artes plásticas, filosofia, dança, teatro, música.
Poético, simplista, idealista, porém, realista. Saja tem uma dialética admirável, um Mestre da vivência humana que tem a capacidade de transmitir pela racionalidade como Filósofo ao lírico um Poeta.

Entrevistando Saja percebo ser pequena como ele mesmo se faz (simples), mas significativa. O professor é um amante do contato humano, se alimenta dessas mesmas vivências como fonte de saber, fonte de amor. Fontes essa na maioria das vezes negadas passaram pela vida sem observarmos a nós mesmo, trombamo-nos com o peito estufado, desperdiçando ar aprisionado com medo de dividir as porções perfeitas.
Saja respira, inspira e divide. Aos seus alunos dá liberdade de pensamento, respeita, aprende e lidera da forma mais perfeita, lado a lado.
Ser Mestre de tantos e ser TANTO por todos realmente faz sentido. Quando interrogado a respeito de suas aulas, seus alunos e a famosa relação de amor e respeito que desperta Saja diz: “Eu costumo dizer que a sala de aula não é uma cela de aula!”

Img. Prof. Saja / Filosofia - UFBA

José Antônio Saja é formado em Filosofia, com Mestrado em Artes e Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Bahia. E tem uma relação estreita com o “mundo das artes”, ajuda a formar o pensamento consciente de muitos artistas da UFBA e bem como um Mestre, aponta o compromisso histórico na contribuição das artes, da “profissão exercício da humanidade” de forma a refletir no futuro tudo o que se é produzido em um determinado momento que responderá sempre sinalizando o que a época outrora significou depois de já estabelecida.

“A fidelidade histórica da humanidade, a arte tem lugar privilegiado na vida do homem. Questiona o passado de olho no futuro.” (Saja)

O respeito pela arte conferida a Saja se dá por forma de pensamento filosófico, sendo racional e puro, de conclusão a respeito da importância histórica que as artes tem na vida humana. O tempo contado através dos tempos na visão do próprio homem, portanto, Arte se torna fundamentam e é assim desde que o homem passou a manifestar-se, desde que "posou" a sapiência humana na terra e os primeiros rabiscos surgiram nas cavernas pré-históricas.




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