domingo, 1 de maio de 2011

Se diz pouco, talvez, não tenha nada a dizer...

Falo, falo...
Não falo?
Falo sim!

Mas, preciso ouvir...
Ouvir dizer,
Dizer o que o improvável diria
Escutar o que nem som tem
Preciso...

Preciso?

Foto: Matilde Santos/ Modelo: Aline Santana

Dizer o que eu vi o que ouvi, por onde passei e as coisas que vivenciei.Cada gesto, movimento, todas as manifestações de uma feição por mínima que seja revela um desejo, uma verdade, ou até mesmo uma mentira, uma farsa. Identificá-las é a tarefa mais difícil, penosa, enganosa na maioria das vezes.
Mais fácil talvez fosse fingir estar tudo aí, tudo bem revelado, às claras...
Opa! Você não notou?
Fingir?
O que nos corrompe seria a nossa omissão diante dessas manifestações amplas Enem um pouco claras?
Dúbio?
Bem, mas... Verdade!

Acho que melhor mesmo dizer que não gostamos, que não queremos, que não nos comprometemos, assim nos poupamos. Não é mesmo?
Lição? Nem... Eu também quero fugir de tudo isso. Vou me tornar mais um na busca do mais fácil, é mais gostoso mesmo e bem mais proveitoso.

Olha o custo benefício:

Vou perder menos tempo pensando, serei como uma espécie de trator, nego ás minhas vontades mais intimas e fico com os desejos superficiais.

Sabe que realmente isso dá certo, o ser humano pode se auto-doutrinar, maravilha, né?

To achando bom esse monólogo, já deu! As pessoas assim como eu nem vão prestar atenção mesmo!!! Hehe 

Melhor parar por aqui então, esse negócio de pensar demais nunca resolveu nada mesmo... o importante é:


DIZER POUCO, TALVEZ EU... NÃO TENHA NADA MESMO A DIZER.

Foto: Matilde Santos / Modelo: Bi Moraes
 

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