sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Amores perdidos, realidades ou fantasias

Em saca conto um desespero e a cada desespero uma nova constatação, amores vão pernas e dentes vêm... Em braços e embaraços ao longo de um vão.

Corriqueiramente as confusões aparecem e a fugas incomoda tanto quanto o perene. Impiedosamente a carne pede carne a sós pede mais. O fogo que parte da lua, a lua que parte dos olhos, o calor que segue na linha... Dedilha o possível e flerta com o acaso...
E o que se vê agora é o traço torto de um horizonte inexistente e uma bola de um círculo que mais parece um triângulo. Aaaah! O triângulo, sempre desejado, querido... 

Triangulo insano, verdadeiramente enlouquecedor. Desejado pelos mais ébrios, pelos mais honrados e vigorosos anseios e de bocas salivares se aperta entre as coxas o triangulo que se faz desejar nas retas, nas curvas, círculos intermináveis de quereres.

Afagos e amores... Os amores, os amáveis ódios que surgem de das relações mais triangulares, imperfeitas, retas e traços que se constituem, se unem em uma atração incontrolavelmente agonizante... Fulano gosta de Beltrano, que curte o Ar, o Ar curte o Sol, que curte o Mar, que se joga nas Ondas e as Ondas cospem tudo... Tudo o que poderem cuspir.

Muda então tom dos desafinados que morrem na praia levados pelas ondas que amam cuspir, esses desafinados em seus passos pesados, escorregadios de tamanha baba juntam-se ao desespero da areia sujeita ir e vir, lavadas até pelas solas de sapatos e depositados em um canto qualquer.

Tenha medo... Medo das Areias passionais que desejam o Mar, o Sol, a Lua, as Retas e Curvas. Tenha medo também dos Triângulos que se postam como ratoeiras e aos dentes, pernas, pele, cheiro, gosto se manifestam como o queijo posto para a armadilha da morte.

Morte lenta os grão de areia, vida longa aos magníficos triangulares seguidores das curvas retas, dos vãos de alicates envoltórios e placentários cercado do seu cuspe viciantes.


Amores perdidos, realidades ou fantasias... queijos e babas!



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