Uma das histórias reais que mais me impulsiona e influencia no
campo artístico, político e em muitos aspectos, humano. A história dessa grande
artista com uma personalidade das mais fortes e autênticas, não é apenas importante
pela sua trajetória pictórica no mundo e sim pela forma como viu e retratou a sua
própria dor causada por uma tragédia.
Frida além de uma expressão muito peculiar em sua obra
surrealista, foi parte da expressão política-cultural de uma época revolucionária
de nossa história, o Comunismo. Ao lado de seu marido, o pintor Diego Rivera, comunista
e quem de fato era ativo nas questões libertárias comunistas. Frida além de uma grande artista foi também
uma grande companheira, uma grande mulher, e uma amante perfeita. E passa por
muitas situações de conflito em seu casamento... Ops, eu não devo contar
mais!!!
Sua feminilidade é tão inspiradora quanto à revolução
causada pela sua arte no mundo, com sua superação e relatos de seu sofrimento
com um olhar puro e perene. Frida kahlo não é apenas um filme para artistas, é
um filme para quem porta sensibilidade, seja ela crua ou lapidada.
Do espelho no teto de sua cama, via-se e retratava-se bela. Incentivada
por seu pai, começa a pintar, o que parecia um passa-tempo, era a expressão de
uma grande artista com personalidade inquieta e entregue.
Não aceitava em elogios tanto quanto aceitava críticas, isso é
fruto de um perfeccionismo e autocrítica, para quem tem ego controlado nas
artes é normal essa conduta, e eu, partilho dela. Quanto ao seu estilo pictórico
Frida falava algo que eu também concordo, “Pensavam que eu era uma
surrealista, mas eu não era. Nunca pintei
sonhos. Pintava a minha própria realidade.” Sempre digo, o Surrealismo é
invencionice de quem queria ser original de uma época tentativas e acertos revolucionários, aos exibicionistas como
Salvador Dalí que, apesar da habilidade apuradíssima na pintura, gostava mesmo
era de aparecer (o que não é ruim, isso cabe a cada estilo artístico, uns mais
performáticos, outros mais plásticos ou teóricos).
Atentem-se para a trilha, linda. Com direito a Frida - burn It blue , música interpretada por Caetano Veloso e Lila Downs no final do filme. Música essa inclusive que levou a uma apresentações dos cantores no Oscar de 2008 (se eu não me engano). Linda canção!
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Vi o Filme e recomendo MUITO...
ResponderExcluirQue bom, Wilson!
ExcluirSim, além do filme ter qualidade de filmagem e bons atores, a história de Frida e sua personalidade são incríveis.
(perdão pela demora na resposta, retomando o blog)