quarta-feira, 13 de março de 2013

Porra, Pagu!








Gosto da Pagu
 
Suave e doce debaixo das saias


Agressiva aos ouvidos tanto quanto aos olhos

 Agressiva sim, de rasgar tanto quando a sua língua afiada em sua época desconexa

Viver em meio a débeis tem seu preço

E o preço talvez seja ser considerado um deles, ou o próprio débil em pessoa

Pagu me lembra fogo e carne, assim, nessa ordem

Pena não mais poder ser Pagu naquela época

Somos todas Pagus, agora

Todas usamos blusas transparentes e decotadas

Temos bocas porcas, sim, falamos palavrões

Trocamos de namorados

Todas somos, Pagu
 
Lâminas afiadas
 
Bruxas servis de sua própria natureza fêmea

É, Pagu virou moda (gracias! "ou não")

Ser Pagu não é mais novidade

Porra, Pagu!
 
 
 





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