segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Identidade ou Tipologia

“Menina, feche a boca!”
“Garota, feche as pernas.
“Mulher, saia apenas acompanhada!”
“Moço, fale corretamente!”
“Você, apenas listras verticais, para pessoas acima do peso!”


Das normas de etiqueta à espontaneidade de ser livre.
Dos olhares repressores à críticas ferozes se faz uma terrível divisão, a de ser feliz e a de sucumbir às opiniões e ditaduras alheias.

Tsc!!!
Vive-se menos por viver por outros, quanto da porção da sua vida você dirige a si mesmo?

Então, falo o que penso... Penso antes de falar, mas falo.
Visto o que quero vestir... Me olho no espelho antes de sair.
Como o que tenho vontade... Paro ao perceber que exagerei.
Xingo ao tomar uma topada, grito ao sentir dor, e erro ao esquecer a escrita.
Quero e quando quero busco... Ao perceber que perdi, deixo ir...
Descubro outro querer... Vou viver, então.
Erro... Percebo o erro e mesmo não tendo volta. Um pedido de desculpa.
Acertando... Tento repetir sem copiar... Nem sempre funciona, tentei.

A identidade de cada um não deve ser medida, formada ou dominada por outros. Ser Tipologia é perda de vivência, perda de massa neural causada por degeneração na personalidade, levando a falência múltipla do bom senso, discernimento, coerência e sobretudo da própria vida individual.
E aos desavisados...

“Me larga
Não enche...”




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