quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Você pode ver?


Me perguntaram se seria um E.T., cogumelos...
RS... O que não me causou estranheza, nem surpresa... Tudo já foi visto e nos acostumamos ao que é mais comum e reconhecido por nossas retinas, o que causa conforto e estabilidade na leitura de uma obra, gesto ou situação ou audição. Tantos outros disseram ter expressividade e força, sutileza e envolvimento.
Confesso que a desconstrução da forma não é uma tarefa das mais fáceis e ainda não tenho me dado por satisfeita, mas minhas buscas teóricas e praticas seguem até um resultado satisfatório, antes que achem se tratar de um pimentão.
hehe


A mais ou menos três anos venho desenvolvendo estudos de cor, textura e desconstrução da forma par formas orgânicas (provindas do orgânico) ,  em técnica de pictórica sobre papel.
Despretensiosamente eu o chamo de UNIDADE, por querer representar o ser humano de uma forma única sem distinção de sexo, cor, idade ou características físicas de diferenciação, tal como seria o valor adequado da convivência humana. Sem diferenciação entre os humanos todos tornam-se então uma UNIDADE.
O uso das cores densas com atenuantes de outras cores mais claras me permitem mostrar a “TROCA“, que é um dos elementos de minhas representações. Corpo, meio... Meio, mudança... TROCA!

Texturas, como tudo o que se converte expressa movimento assim eu a uso, textura como forma de expressão para interferir no olhar do espectador de forma a mudar a direção de um ponto a outro de uma maneira interessante, acompanhando a instabilidade interrompida por cada parte na tela que pode se desdobrar.


Proponho a você, então, a ver com um segundo olhar o que aqui está exposto.
O que pode parecer de tenebroso e ruim pode não ser, o que parece ser o “BELO” pode então ser  subversão do que é do que se sente e não se vê. Sem mistificar, mas, sem deixar de lado o sentimento vagueio que todos temos da subjetividade do objetivo.

Então, você pode ver?
SUBVERTA!
SUB-VERSÃO!

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